Igreja, vestido, buquê, véu e grinalda! Mas de onde será que veio tudo isso?
     São muitas versões, muitas histórias... Também, não podia ser diferente! Casamento é um liiiindo momento que atravessou milhaaaaares de gerações e sofreu influencias de uma infinidade de culturas e religiões. Em cada canto do mundo celebra-se esse rito de uma forma diferente! Saber com certeza como tudo começou? Impossível! A única certeza que temos é que o primeiro casal que existiu vivia em um condomínio fechado paradisíaco chamado Éden, que a sortuda da Eva nem sogra tinha... (rsrs Ops) e que o casamento dos dois se baseava no compromisso e cumplicidade entre eles não precisando de uma terceira pessoa como testemunha (além de Deus – o que já basta né?!) ou de tias solteironas fazendo piadinhas sobre o desencalho da sobrinha.
     Brincadeiras a parte, ou não rs, como já perceberam, hoje iremos falar sobre a origem do casamento e das tradições! Êêêêê!

     Pois bem! Já pararam pra pensar em quantas pessoas já passaram por esse mundão de meu Deus?! Eu fico assustada quando penso nisso! E essa galera toda contribui um pouquinho e fizeram virar tradição o que chamamos hoje de casamento!
     Na pré-história a união entre homem e mulher se dava principalmente pela necessidade que os seres humanos têm de viver em grupos sociais, perpetuar espécie, cuidar da prole e sobreviver. Mas estudos mostram que já nessa época o homem diferenciava sexo de reprodução e usava artefatos naturais e adornos para ajudar na hora do flerte. Os primórdios da pornografia eram desenhos e estátuas eróticas de mulheres de seios fartos e popozudas. Arqueólogos desconfiam do uso de plantas para métodos contraceptivos (nada comparado ao que temos hoje, ok?!), alívio dos sintomas da TPM e afrodisíaco para homens. Além disso, vestígios arqueológicos incluem masturbação no pacote tá, meu bem?! E inicialmente os homens tinham várias mulheres, mas com o tempo e observação do comportamento de alguns animais, se voltaram mais para monogamia. Ok! Não tem muito a ver com casamento do tipo cerimônia, mas casamento nessa época era definido pelo relacionamento a dois... ou entre mais que dois... rsrs vocês entenderam né?!

     Com o passar do tempo a sociedade foi se tornando cada vez mais complexa e seus interesses foram mudando refletindo então no estilo de vida. Casamentos passaram a ser arranjados cabendo aos pais fazer o acordo de união dos filhos. Esse compromisso entre famílias constituía o noivado que poderia ocorrer com os noivos ainda crianças (doideira né?!). O cardápio desse trâmite era variado incluindo negociação de dote ou negociação de privilégios que as famílias teriam com a união.
     Como essa história é beeeem longa, vamos pular para a Roma Antiga onde a cerimônia de casamento surgiu de fato. Lá ocorreram as primeiras uniões em que a mulher tinha o direito e liberdade de casar por sua própria vontade. A noiva passou a se vestir especialmente para a ocasião. De início os vestidos das noivas eram de cores variadas, mas muito luxuosos! Como muitos casamentos eram arranjados, através do vestido a família mostrava a todos o quão era poderosa e detentora de posses. Até que em 1840, o casamento da rainha inglesa Vitória se tornou um divisor de águas na história dos casamentos. Ela mandou fazer um vestido totalmente branco, muito diferente dos costumes da época. Além disso, encomendou uma trilha sonora ao músico Felix Mendelssohn, do qual era fã. A composição especial era nada mais, nada menos que a “Marcha Nupcial”. Ainda não acabou! Foi Vitória quem pediu o Príncipe Alberto de Saxe em casamento! Naquela época não era permitido se fazer um pedido desses a uma rainha, então ela não teve alternativa já que o amava. Olha que romântico! Bastante ousada! Na época, o amor era o que menos importava para a realização dos casamentos, a grande maioria era arranjada mesmo...

     A cerimônia de casamento é cheia de simbologia e significados. Quer ver só?!

     Você sabia que o buquê da noiva tem origem medieval? As ervas aromáticas eram levadas para proteger as noivas dos maus espíritos. Com um tempo, virou hábito e muitos novos significados foram sendo atribuídos.

     Já o véu, nasceu na antiga Grécia! Os gregos acreditavam que cobrindo o rosto a noiva estaria protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Representava também a separação entre a vida de solteira e a vida de casada e futura mãe. A tão famosa grinalda servia para distinção entre noiva e convidadas atribuindo a ela imagem semelhante à de uma rainha! Tradicionalmente, quanto maior a grinalda, maior o símbolo de status e riqueza.
     What about a entrada da noiva? Se dá ao lado direito de seu pai! Claro! Mas o noivo a recebe dando o braço esquerdo porque a recebe com todo seu coração (ownnnnt *-*). Segundo a tradição anglo-saxônica isso ocorre para que o noivo esteja com o braço direito livre, pronto para a luta, caso haja tentativa de rapto da noiva (haha imagina isso nos dias de hoje!). As madrinhas entram na igreja do lado esquerdo para diferenciar da noiva. Além disso, os casais de padrinhos são os primeiros a entrarem na cerimônia porque são as testemunhas né, minha gente?!

     Agora a aliança! Ela representa um circulo, ou seja, uma ligação perfeita entre o casal! O círculo representava para os Egípcios a eternidade, tal como o amor, que deveria durar para sempre. Por que no dedo anelar da mão esquerda? Porque os Gregos usavam e acreditavam que por esse dedo passava uma veia que vai direto ao coração! Os Romanos também adotaram esse costume e se mantêm até hoje!

     A famosa chuva de arroz que aparece em tudo quanto é filme! O arroz é sinônimo de prosperidade. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia nupcial, teve origem na China. Um Mandarim quis mostrar a sua riqueza fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz!  Hoje a intenção é desejar aos noivos fertilidade, felicidade e prosperidade. Embora muitas outras coisas (boas) tenham sido atiradas aos noivos hoje em dia, tá uma criatividade só esse negócio de casamento! Rsrsrs

     O bolo da noiva é costume antigo dos romanos. Há séculos é símbolo de boa sorte e festividade. No tempo dos Romanos, a noiva comia um pedaço de bolo desejando que nunca lhes faltasse o essencial para viverem. Atualmente, o corte do bolo é um dos momentos mais marcantes da festa. Os noivos cortam o primeiro pedaço juntos simbolizando partilha e união.

     Agora, a famoooosa lua de mel! A origem do termo lua-de-mel não é tão romântica quanto ao significado que tem hoje. Tratava-se de quando um homem apaixonado raptava a mulher amada contra a sua vontade, na maioria das vezes, e a escondia durante um mês (de uma lua cheia até a outra) em um lugar afastado. Durante esse período tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. Os recém-casados passavam uma época no campo para se libertarem das obrigações sociais.

     Ufa! Como eu disse... é uma loonga história! Isso é papo de perder de vista! A tradição se mantém de certa forma, mas muiiitas coisas mudaram e mudam todos os dias! O importante é ser feliz mulherada e vaaaaamos casar! A gente nunca sabe quando o mundo vai acabar não é mesmo?! Rsrs

Um beijo pra vocês!
Débora Garcia